Rodando por ai Washington e Atlantic City
- Marta Gaino

- 16 de abr. de 2014
- 4 min de leitura
Atualizado: 18 de mai. de 2020
Pegamos uma van para doze pessoas e ocupamos o fundo e o último banco com as malas, nem sei quantas porque elas foram se multiplicando pelo caminho, kkk.
A primeira parada foi na Filadélfia, chegamos a tarde, rodamos pela cidade, fomos para o hotel, descarregamos as malas e saímos doidos de fome em busca do mercado da cidade, comemos um sanduíche de carne de porco maravilhoso no Dicnics... e saímos para conhecer o centro apesar do frio, ô vento gelado! A atração principal da cidade é o Sino da Liberdade, que todos foram ver, menos eu, porque não estava a fim de subir as escadas do Rambo Rocki Balboa... eu voltei para o hotel para descansar as pernas porque senão vai faltar para o passeio da noite...
De manhã seguimos para Washington com frio, vento e chuva... e eu rezando para que as cerejeiras estejam floridas... A temperatura começou a cair rapidamente e chegamos na cidade com um tempo horrível, mesmo assim fomos ver alguns museus, numa passagem rápida pela cidade, pois, nosso hotel ficava na cidade vizinha de Springfield. Queria ver o “cherry blossom” das cerejeiras, mas de novo as árvores estavam secas; incrível como parece que tudo morre e depois voltam a florescer na primavera... Mais uma cidade para voltar em outra oportunidade. Aqui aconteceu um momento de grande stress quando me separei e me perdi do grupo, e acabei sendo resgatada depois de duas horas, todos preocupados em me localizar e eu meio paralisada por causa do frio e da chuva. Decididamente eu não funciono no frio.
- O grupo se dividiu e fomos para dois museus próximos, no museu para onde eu fui, as pessoas se separaram novamente, foi cada um para um lado e marcamos de nos encontrar às14:30h, no saguão perto da porta de saída. Antes das 14:00h eu já estava no lugar que tinha entendido que era para ficar, mas deu 14:30h e ninguém chegou, então resolvi ir para o lugar em que a van estava estacionada, pois tínhamos horário para sair antes de sermos multados, quando estava no meio do caminho caiu uma pancada de chuva e eu gelei dos pés à cabeça, sai correndo para conseguir chegar no carro a tempo, mas quando cheguei lá eles já tinham saído, aí meu instinto de sobrevivência me avisou que eu tinha feito uma grande burrada, mas já era tarde... Imaginei que eles estariam me procurando e que alguém veio pegar o carro, mas na minha cabeça não conseguia entender como haviam chegado antes de mim... Consegui me abrigar sob uma marquise e fiquei esperando eles voltarem.
- Enquanto isso, o pessoal que tinha ido ao outro museu acabou se encontrando “sem combinar” com o meu grupo e começaram todos a me procurar dentro do museu em que eu estava... Até que duas horas depois, Marcos conseguiu se sintonizar telepaticamente com minhas preces e resolveram voltar ao lugar onde o carro estava estacionado, me resgatando a tempo, antes que eu congelasse na chuva. Nesse ínterim apareceram duas mulheres que também estavam fugindo da chuva e consegui me comunicar com elas e passar uma mensagem no Facebook para Otávio, apesar de que a mensagem só chegou no celular dele depois que eles já tinham me encontrado, mas enfim, foi um alívio poder me comunicar com alguém enquanto aguardava, foi como se eu tivesse recuperado o controle da situação, foi meio maluco não dá para explicar direito o que eu estava sentindo e pensando na chuva, se é que eu estava pensando alguma coisa.
Depois desse incidente, seguimos para Springfield para dormir. Saímos para jantar e o que aconteceu? Nevou... Esfriou para caramba! Chuva e neve... Comemos e fomos dormir... oh coisa boa! De manhã o tempo já estava melhor, apesar de continuar frio tinha sol, voltamos a Washington e rodamos entre os monumentos e jardins - lugarzinho difícil de estacionar esse! Demorou até que conseguimos parar nossa “pequena e discreta van” e fomos fazer algumas fotos.
Resolvemos seguir para Baltimore sem almoçar e chegamos lá no final da tarde, ficamos num hotel histórico, saímos para comer e dormir, e só... Adeus Maryland.
Saímos logo depois do café e fomos para Atlantic City, num hotel spa-cassino, chiquérrimo... O vento frio continuava, ainda mais agora na beira do mar, mas em compensação o hotel era uma sensação, piscina aquecida, uns doze restaurantes e o cassino bem no meio, passávamos e ficávamos observando o povo jogando, moedas nas máquinas caça-níqueis, a cada abaixada da alavanca... mais moedas iam embora... kkk... É uma maluquice... Na mesa da roleta tinha gente que colocava mil dólares e perdia de uma vez... Chegava a doer ver as notas sendo retiradas da mesa pelo croupier, mas enfim, o dinheiro não era nosso mesmo...
Passeamos pela boardwalk, entrando e saindo dos outros cassinos e sempre a mesma coisa, pessoas perdendo dinheiro e se divertindo com isso...para quem gosta, jogo é jogo!
Finalmente voltamos a estrada e seguimos direto para NYC, devolvemos o carro, nos dividimos em dois grupos, o pessoal voltou para o Brasil e nós quatro seguimos para Miami.



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