Primeiras impressões sobre Israel
- Marta Gaino

- 27 de ago. de 2011
- 2 min de leitura
Atualizado: 23 de mai. de 2020
Levantamos cedo para nosso primeiro dia em Israel. Ontem foi dia de navegação e quatro oficiais da imigração israelense passaram o dia a bordo (embarcaram em Atenas) para dar o visto para os próximos 04 dias, e hoje no desembarque mais vistoria, RX, mostrar passaporte e visto, etc.
Pegamos um ônibus para nossa primeira parada em Nazaré, na Basílica da Anunciação onde o anjo Gabriel apareceu para Maria, e também visitar a carpintaria de São José. No caminho nosso guia Isaac, um argentino que morou no Brasil e agora reside aqui em Israel, formado em arqueologia histórica e que recentemente terminou seu doutorado sobre a vida oculta de Jesus(!), começou falando um pouco sobre Israel:
– Todas as crianças estudam dos 06 aos 18 anos, são alfabetizados em hebraico e inglês, depois no segundo grau optam por estudar uma terceira língua que normalmente tem sido o espanhol;
– O serviço militar é obrigatório para todos, homens 5 anos e mulheres 3; todo ano o soldado tem tirar um mês de férias para conhecer seu país;
– O salário mínimo é de cerca de 1.800 dólares, mas o custo de vida é caro;
– Israel é um país socialista por isso saúde e educação são iguais para todos e os impostos são maiores para os mais ricos;
– Existem subsídios para moradia e cota para as famílias para 1 almoço em restaurantes a cada 15 dias, uma sessão de cinema por semana, 15 dias de férias, e “algo mais” para fazer com a família;
– As maiores fontes de rendas são: comércio de diamantes (apesar de não ter nenhuma mina), agricultura, tecnologia, venda de armas, softwares, pesquisas em medicina avançada.
Deu para perceber que existe uma diferença entre Israel e Terra Santa, pelo que eu entendi e senti; as cidades consideradas "Santas" são em verdade um território "suspenso no ar", porque são adoradas pelos cristãos, respeitadas pelos judeus e reclamadas pelos muçulmanos... realmente dá para "cortar o ar" por aqui.


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