Festival 67
- Marta Gaino

- 2 de dez. de 2011
- 1 min de leitura
Aqui não é twitter mas estou em casa me deliciando com um programa no Canal Brasil que está apresentando a história dos festivais, nesta noite o de 1967.
Chico Buarque com “Maria, Carnaval e Cinzas”, Caetano com “Alegria, Alegria”, Gil com “Domingo no Parque” e os Mutantes, Edu Lobo e Capinam com “Ponteio” (Marilia Medalha fantástica!)
¾ Quem me dera agora eu tivesse a viola para cantar...
Críticas e autocríticas; festivais em plena ditadura!
Eu era criança mas me lembro das músicas e de acompanhar esses músicos por toda minha vida e ainda hoje os amo de paixão, porque minha juventude foi construída sobre a “Roda Viva”, com o vocal do MPB4 ...
"O tempo rodou num instante, nas voltas do meu coração... "
Ah! Com certeza foi o mundo então que cresceu... A banda passa e a moça fica na janela, enquanto o amor se desfaz na roda gigante, porque quem sabe faz hora e não espera acontecer!...
Não importa a classificação, todos os artistas com todas as músicas representavam a vida pulsando dentro do peito do jovem e das famílias que se traduziam dentro de cada uma, em cada momento, de cada canção vitoriosa.
MPB, Rock, Contestação, Jovem Guarda, Ieieie, Tropicália.... Quem somos nós enfim?
Quem sou eu senão a tradução do que sorvi e vivi durante as décadas de 60/70? Histórias velhas? Não!!! Histórias de jovens de 20 anos que fizeram história.
E o que temos hoje?

Comentários