De New York a Miami 2014
- Marta Gaino

- 15 de abr. de 2014
- 3 min de leitura
Decididamente não dá para atualizar o blog e subir fotos enquanto estamos viajando... É uma loucura... e quando chegamos no quarto é banho e cama, e só... No outro dia de manhã a programação é gigante de novo, tomar café e bater perna... O importante é que a viagem foi maravilhosa e estamos cansados, mas felizes por termos conhecido New York e Miami...
Amei NY, tirando o frio é a minha cara!
Do início...Resolvemos fazer a viagem a convite de Otília (para quem não conhece é irmã de Otávio, my husband ok?) que estava planejando e programando o roteiro com Raquel (amiga dela), entramos de carona nos planos e depois incluímos Pedro e André (my kids, pois era uma oportunidade de fazer uma viagem longa num raro momento em que todos estariam de férias ao mesmo tempo. O grupo era Otília e Sérgio, Marcos e Raquel saindo de São Paulo, eu, Otávio, Pedro e André, saindo de Salvador (nosso voo foi cancelado e tivemos de ir para o Rio de Janeiro e partir de lá, acrescentamos mais umas 6 horas na viagem, mas tudo bem). Nossa programação foi uma semana em New York, alugamos uma van de 12 lugares e fizemos um roteiro ao redor de NYC que incluiu Filadélfia, Washington, Baltimore e Atlantic City, retornando para NY de onde eles regressaram ao Brasil e nós seguimos para Miami.
Para quem não conhece NYC, pense num lugar onde você pode ver de tudo, o que você espera, o que não espera e o que você nem imagina que poder vir a ver um dia... Andamos durante a semana toda, no frio, no vento, na chuva... a pé, de metro, de barco, das 8 da manhã às 11 da noite e não demos conta de ver nem o que tínhamos programado porque a cada esquina é um mundo, sempre fica alguma coisa para a próxima viagem à cidade, um bom motivo para voltar..
Pessoas de todos os lugares do mundo, de todas as cores, tamanhos e tipos físicos, bonitas e feias, diferentes... certinhas e excêntricas, de todas as tribos e credos, cabelos de todas as cores e multicoloridos na mesma cabeça, penteados malucos, muita peruca e maquiagem... Enfim você perde a referência com o que se comparar e fica meio que “lost in the city”... Lembro-me de questionar: existem vários níveis de diferenças, de um simples cabelo com coque cor de rosa até aquele que tem tatuagem até na testa, então qual é o fator verdadeiro?
- As pessoas excêntricas eram diferentes por escolha, para serem notados pela excentricidade no meio da multidão, ou
- No meio de tanta gente diferente, não importa muito o que você é, então, pode-se ser o que se quiser ser...
E assim vimos passar gentes diferentes por onde olhávamos; fiquei até com vontade de fazer uma mexa azul, mas a vontade passou rapidinho... Afinal, não consegui encarnar o espírito nova iorquino completamente ... ainda...
Pena que a primavera atrasou e não pudemos ver o desabrochar das flores, os diversos parques e jardins estavam ainda ressentidos do inverno, as árvores secas, o que é mais um bom motivo para voltar. Tivemos um dia de sol e pudemos passear por alguns parques e encontrar o povo se aquecendo com o calorzinho, apesar que para mim não foi suficiente para tirar o casaco, enfim, os parques encheram de gente e imagino como deve ser a animação da cidade daqui para frente para curtir o verão.



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