CHICHEN ITZÁ

Um grande passeio que fizemos foi conhecer os monumentos de Chichen Itzá na província de Yukatan. Dia de chuva intermitente, calor e floresta, muita história e cultura, muito mosquito e um guia que não para de falar.

Saímos de Cancun pela manhã cedinho, para um passeio de 11 horas, pois o local fica a duas horas de distância, antes de chegar fizemos uma parada numa comunidade Maya onde almoçamos e conhecemos a loja de artesanato, bebidas e show folclórico. Ao mesmo tempo em que tudo é muito bonito e simples, existe sempre o lado comercial porque a comunidade afinal precisa sobreviver.

O restaurante tem um cardápio de comida caseira, saladas, frango, carnes, bem variado e muito gostoso. Durante o almoço um grupo de dança folclórica se apresentou com muita graça e equilí­brio, os passos lembram um pouco a dança flamenca. O lugar fica num povoado a 16 minutos de Chichen Itzá, e segundo nosso guia, são todos descendentes diretos dos maias, e pelo que entendi não se consideram "mexicanos", pois se esforçam para garantir a cultura dos ancestrais. Os mais velhos não falam espanhol, mas os mais novos estão integrados a cultura hispânica e estão fazendo o link entre a cultura Maya e a necessidade de integração para sobrevivência. O turismo ajuda mas também atrapalha!

Depois disso fomos para o complexo de prédios e templos de Chichen Itzá, descobrimos que não são pirâmides, mas sim uma cidade fortaleza que era a sede do governo da civilização Maya, com templos e muita história pré-colombiana. O sítio arqueológico fica em Tinum, no estado de Yucatán, e é mantido pelo Instituto Nacional de Antropologia e História do México... e nosso guia quase me deixou doida porque não conseguia acompanhar na velocidade que que ele falava espanhol e inglês.

Na volta para Cancún, passamos por Valladolid que é uma cidade estilo colonial da mesma época de Chichen Itzá, mas que foi completamente "desmontada" pelos espanhóis enquanto avançavam para a capital Maya. Lá soubemos que esta foi uma das maiores cidades e que toda a cidade foi construída sobre os edifícios e monumentos maias, isto é, os espanhóis desmanchavam os prédios que iam encontrando e construíam suas cidades com as pedras e blocos antigos... Mas como estava chovendo não ficamos muito tempo para explorar o local.

A segunda parada foi no Cenote Ik Kil é um paraíso natural no México, e fica escondido no coração da Riviera Maya e a 3 km Chichén Itzá. O Cenote é uma gruta aberta com água cristalina que vem de rios subterrâneos e de uma cachoeirinha, o buraco no chão tem 30 metros de profundidade até chegar no nível da água, além de uns 20 metros do nível do solo!

A piscina natural Cenote Ik Kil encontra-se rodeada por um parque arqueológico cheio de árvores e animais exóticos. Para os Maias a formação era um lugar sagrado e utilizado como lugar de relaxamento e zona ritual.. traduzindo, Cenote significa "Azul Sagrado"... Existem muitos na região de Yucatán e formam um panorama original do lugar.

Chegamos a noite no hotel e o dia todo foi com chuva intermitente, mas valeu muito conhecer esse lugar e imaginar como a civilização Maya tinha conhecimentos matemáticos e astronômicos muito superiores aos dos espanhóis quando chegaram lá em 1500.

Se quiser saber mais sobre esse passeio confira tudo em nossa página de viagem no link abaixo. Vá lá mas volte, porque temos muito o que contar ainda!

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