Amadurescência
- Marta Gaino

- 23 de nov. de 2008
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Até a pouco tempo atrás eu pensava que os sentimentos deviam ser vividos em toda a sua intensidade, até para que eles se esgotassem e atingissem um nível aceitável de convivência interna. Hoje começo a me questionar sobre a validade disso. Não importa se eles são bons ou maus, se explodem de maneira natural ou provocada, o que importa é o resultado que eles trazem para sua vida. O segredo do amadurecimento deve estar justamente em saber controlar esses resultados. É essa maturidade que nunca chega!
Vive-los não é tão ruim assim, se você gosta de altos e baixos é claro. Sentir-se envolvido por idéias e desejos, fazer coisas novas, de modos diferentes; penso que é o fundamento dos espíritos que habitam os que não temem viver seus sentimentos com toda a força com que eles brotam e assumem os riscos correspondentes.
Essa minha adolescência prolongada, às vezes infantil, às vezes anciã, é afinal o que define minhas ações, entre limites tão extremos e tão próximos é muito difícil manter o equilíbrio desejado. Agüentem-me por mais algum tempo, quem sabe eu não consiga encontrá-lo

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