Panamá City

Enfim, embarcamos às 23.30h de Los Angeles para o Panamá, e fizemos uma escala de 24horas no país.

Escolhemos essa escala para poder descansarmos durante a viagem, mas também para aproveitar para conhecer a Cidade do Panamá. Marcamos antecipadamente com um guia que nos levou por todo a cidade e nos deixou a noite de volta no aeroporto. Foi um dia puxado, mas por incrível que pareça deu para descansar!

Primeiro fomos direto para o Canal do Panamá, conhecemos as operações de eclusas do canal para atravessar os navios imensos do Atlântico para o Pacífico, vice-versa, depois andamos pela cidade em alguns pontos turísticos como Panamá Viejo que são ruínas da cidade antiga de pedra e o Casco Antiguo, outra cidade antiga mas que está sendo revitalizada com igreja, praças, museus e alguns dos prédios e ruas de pedras originais.

Andando de carro pela cidade pudemos ver a “nova Panamá City” com prédios altos e modernos, mas ficamos apenas do lado do Pacífico, porque para conhecer o lado do Atlântico seria preciso mais um dia.

Canal do Panamá

O canal é uma das maiores obras do mundo, com 80km de extensão, funciona 24horas por dia, e facilitou a travessia dos navios do entre o Pacífico e o Atlântico, reduzindo o custo operacional do comércio em 90%. No local existe um museu que conta a história da construção do canal, com todas as fotos da época, que registra todos os sucessos e tragédias que aconteceram durante a construção monumental. Está em construção uma segunda “pista” que vai duplicar a capacidade de trânsito dos navios no canal, com previsão de conclusão para 2016.

www.pancanal.com.

No nível do mar, sentimos a imensidão dessa obra, mas só mesmo do alto dá para ver como o continente foi rasgado ao meio e o quanto a natureza teve de cere espaço para o home passar!

Na volta o aeroporto estava repleto com os refugiados do Haiti, muitos dos quais vieram para o Brasil. Com o saguão superlotado, a situação ficou tensa, mas principalmente dava para sentir a desolação desse povo que acabara de perder tudo e estavam apenas com o que puderam colocar nas malas, para seguir para uma nova vida num país "amigo".

è de se pensar sobre o assunto...