Outro eu
- Marta Gaino

- 1 de jun. de 2000
- 1 min de leitura
Pelo avesso e de trás para a frente construir é mais fácil!
De ponta cabeça tudo se encaixa melhor quando a preocupação não é estética, não é estática, não é para agradar.
Quando o fundamento é a base e o cerne da questão. Onde amarrar minha corda se é necessário pular no precipício? Onde guardar o lastro se vamos afundar no abissal? O que carregar na cesta se nosso balão já está partindo?
Encarar o dentro, tão profundo e denso, com uma vela perfumada em forma de coração e aroma de morango; deixar aquela mãozinha de menina, que sempre me afaga, mostrar os caminhos que guardo em mim.
Sempre a vejo com seu vestido vermelho florido de três babados na saia, sorrindo e cantando, ensinando a viver.
É só lembrar as lições, estudar para 2ª época, passar de vez! Abrir os olhos e enxergar no fundo, as pistas deixadas durante todo esse tempo. Ter coragem de abrir as portas. Sonhar novos passos, viver outro eu.



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