No ventre da paixão
- Marta Gaino

- 17 de out. de 2000
- 1 min de leitura
O calor mouro que emana do ventre, a sensualidade dos movimentos de pernas e quadris da fêmea, no exercício pleno de sua feminilidade que extrapola os sentidos e a razão, que avança pelo espaço da sala e alcança sua vitima e algoz indefeso, deixando-o sem saber o que o atingiu.
Esse prazer de conhecer o poder da sedução, utilizado com ingênua astúcia que encanta e brinca de amor, que promete e nega a vazão que atiça e bloqueia a ação que pede e depois diz não. Ah! que doce prazer vencer essa batalha.
Reconhecer-se na liberdade Conduzir a energia do corpo Eleger a presa, iniciar a caça saborear o gosto da vitória Cuidar da vítima com mimos de carinho e atenção, com olhares e murmúrios de paixão Entregar-se aos sonhos na solidão.



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