Buscar
Mulher rendeira
- Marta Gaino

- 24 de abr. de 2001
- 1 min de leitura
Paz! Há quanto tempo não sinto isso. Essa calma de coração O sossego da alma Em quase felicidade.
Com a autorização para viver O que desejo com tanta força Reconhecendo que sou mais de uma E que todas de mim
Tem o mesmo direito à vida Uma de cada vez, ou todas juntas Conforme o caso, Dependendo da companhia
Permitir-me Me conhecer Em cada figura E através dos pensamentos Que me invadem descontrolados
Aos quais adoro por suas surpresas Nesse romantismo ingênuo Impetuosa e prática Doce menina, forte mulher.
Ser eu mesma Aquela que me escondia em mim Aguardando a oportunidade De vir à tona e virar a mesa
Tirar a toalha branca francesa E colocar a rendada de bilro Que diz muito mais sobre Quem eu realmente sou!



Comentários