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Engaiolados
- Marta Gaino

- 26 de jun. de 2001
- 1 min de leitura
Às vezes somos nós mesmos Quem prende nosso canto, Em gaiolas de ouro, Para que ele não escape de nossa garganta E diga ao mundo o quanto estamos felizes.
Às vezes o medo da entrega é tão grande Que nos mantemos aprisionados, Em gaiolas de prata, Na esperança de que nada nos atinja E venha modificar o que Estabelecemos para nossa vida.
Às vezes nos escondemos Dentro de nós mesmos, Em gaiolas de ferro, Que nos separam do que o destino nos trás, Deixando de viver as aventuras Que abririam a portinhola frágil De nossa felicidade.



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