Encruzilhadas
- Marta Gaino

- 28 de abr. de 2001
- 1 min de leitura
De novo me vejo nessa encruzilhada Sempre volto ao mesmo ponto de minha vida Há algo que simplesmente não sei resolver Por que não sei o que é.
O que me trás a esse nó que nunca desato Mudam as pessoas, as situações Passam-se os anos e tudo se repete Volta a acontecer com o mesmo enredo Em outros cenários.
Como exigir atitudes e posições Se eu mesma não as tomo Esperando que o futuro aconteça Sem participar do presente.
Tudo se resume a covardia da espera O medo de enfrentar as possibilidades que surgem A vida que pode renascer a cada dia Diferente, nova, com força e entusiasmo. Mas que nos exige energia para vivê-la
Em toda a sua intensidade, beleza e desafios. A cada instante confrontando Nossas certezas, confortos e desculpas. Em não querer botar o nariz Para fora da porta e respirar.



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