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Doce prisão
- Marta Gaino

- 21 de ago. de 2001
- 1 min de leitura
Que poder tem o sabor de tua boca Que ainda agora de manhã Resiste na minha Lembrando-me quadro a quadro Por onde ela passou Passeando à noite pelo meu corpo.
Que calor tem tuas mãos Que mesmo agora, no frio da tarde Me aquece por inteiro Ao lembrar-me do abraço Que irradia de você Por toda minha pele.
Que força tem teu olhar Que raptou meu coração prendendo-o ao teu Que bate em outro compasso Obrigando-me a viver em teu ritmo Descompassando minha vida Presa aqui nesse corpo que não é mais meu.



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