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Corrida de fundo
- Marta Gaino

- 12 de jun. de 2001
- 1 min de leitura
Sigo correndo para onde não sei, procurando alguém que saiba de mim, que me mostre o caminho.
Cure minhas feridas, o joelho esfolado e os pés cansados, com o coração em suspenso esperando, pagando para ver.
Vulnerável aos sonhos que passam tentadores competindo ao lado de outros na raia de fora, a mais longa da pista, que recebe mais marolas.
No percurso mais difícil ao viver repartida, sem completar a missão de encontrar a felicidade que me aguarda na linha de chegada.



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