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Como cigarra ou formiga
- Marta Gaino

- 9 de mai. de 2001
- 1 min de leitura
Como uma cigarra Que se ama tanto Até quase explodir de cantar Chamando seu amado Para que completem seus destinos No curto espaço de suas vidas.
Como uma formiga Que se aliena tanto Até quase perder-se no coletivo Seguindo por trilhas marcadas Atendendo ao comando Como soldado e operária da vida dos outros.
Mulher-cigarra Vibrante e faminta Por amor, romance e aventura Na construção de seus dias. Mulher-formiga Moribunda e distante Dos sonhos e fantasias que abandonou Sem saber o que fazia.



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