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Cantiga medieval
- Marta Gaino

- 2 de dez. de 2003
- 1 min de leitura
O Eu lírico que sofre pela paixão impossível Na distância entre o mundo do amado E o da jovem dama.
Que recorre ao amigo para escrever-lhe uma cantiga Que substituirá em seu coração A lembrança daquele que nunca terá.
E sofre! Até perder-se, desvanecer e morrer de amor Ou aprisionar-se em sua castidade n’algum convento, Em remissão pelo desejo que lhe aflige a alma E consome seu coração.
Nesse amor medieval, quase lenda Que ainda existe resistindo aos séculos No coração de todas nós, Românticas e apaixonadas, jovens donzelas.
Que sacrificam a felicidade para poder Viver as escolhas possíveis e próximas. Não existem mais cavaleiros fortes, corajosos e reluzentes Dispostos a nos defender Em troca de um lenço jogado ao chão.



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