As Ruas por onde andamos
- Marta Gaino

- 8 de jul. de 2001
- 1 min de leitura
As ruas simples Transformam-se em alamedas floridas Coloridas pelas buganvílias multicores Que crescem nos jardins E se dobram por sobre os muros Para nos verem passar Passeando de mãos dadas Buscando um lugar seguro Para se declarar o amor.
As luzes se tornam alaranjadas Saindo de todas as casas Nas lanternas das varandas Iluminando a rua em que andamos Até a porta por onde entraremos Para ficar finalmente a sós.
A Lua está cheia de alegria Refletindo o brilho de teu olhar Ao encontrar o meu, Sedento de paixão.
O mar cantando nas pedras Embalando meu sonho De entrega eterna Desse amor que nos governa Sem chance de fuga.
As estrelas esperam o amanhecer Para contar ao universo Sobre a conspiração que deu certo E nos uniu novamente.
Nessa rua que não é minha Mas que conduz os destinos Traçados em nossas mãos E que precisamos aprender a ler.



Comentários