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Amigos para sempre
- Marta Gaino

- 20 de dez. de 1999
- 1 min de leitura
Nossa amizade é meio esquisita, brinca de gato e rato como se a ausência fosse boa.
Ela é sua própria companheira cheia de lembranças, de saudades. Como se não fosse preciso regar-se com carinho, com atenções;
Brinca sem saber dos perigos que corre, do afastamento que provoca, do esquecimento que pode acontecer.
Covardia? Não sei não. Talvez tenha sido outra coisa da qual não me dei conta. Talvez só sentimentos confusos de tristeza, abandono e solidão.
Como uma venda nos olhos que não nos deixa olhar para frente e nos prende num passado tão bom, tão querido e tão distante.



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